sábado, 26 de abril de 2014

Gruta de Maquiné

Descoberta em 1825 pelo português Joaquim Maria do Maquiné, a gruta coleciona galerias com formatos arquitetônicos que foram criados pelas águas durante milênios. Por lá também foram encontradas pedras, ossadas humanas e restos de animais pré-históricos.

Ilhotim

Brumadinho guarda um dos maiores tesouros brasileiros, o Centro de Arte Contemporânea Inhotim. A fazenda do empresário Bernardo Paz é considerada o maior centro de arte a céu aberto da América Latina. Está localizada a 60 km de Belo Horizonte.

Vale da Lua

A Chapada dos Veadeiros, no Alto Paraíso de Goiás, guarda uma atração um tanto curiosa. Imagine que as formações rochosas do Vale remetem a superfície lunar. Além de uma paisagem espetacular, o Vale da Lua ainda conta com grutas e piscinas naturais.

Porto de Galinhas

O nome curioso - Porto de Galinhas -, reza a lenda, veio após a abolição da escravatura, quando negros africanos continuavam sendo escravizados clandestinamente. Desviados de Recife, onde havia fiscalização, os negros desembarcavam em uma praia nos arredores, escondidos em engradados de galinhas-d'angola. Os contrabandistas exclamavam: “Tem galinha nova no porto!”. Esta era a senha utilizada e que deu origem ao nome da vila de pescadores. O que os escravos e os contrabandistas não imaginavam era que, um século depois, o paradisíaco cenário de águas verdes, céu turquesa e areias brancas se transformaria em um dos mais badalados balneários do litoral pernambucano, com praias para todos os gostos.


Bora Bora-Polinésia

Considerada a ilha mais romântica da Polinésia Francesa, Bora Bora é destino tradicional para a lua de mel há mais de 40 anos.Além das praias de areia branca e do mar azul-esverdeado, tão calmo que parece uma lagoa, o destino atrai os casais por seus hotéis e resorts luxuosos, com bangalôs que adentram pela água.
Também na ilha fica o Monte Otemanu, um vulcão que parece um castelo e que figura em algumas listas entre os vulcões mais bonitos do planeta.
Entre as opções de passeios, é possível fazer cruzeiros em catamarãs para apreciar o pôr do sol, piqueniques dentro da água ou excursões às motus, ilhotas que circundam o local, cheias de palmeiras. Quem gosta de mergulho pode apreciar corais, raias e muitos peixes coloridos.
Bora Bora fica a uma hora de voo da ilha do Taiti, no Oceano Pacífico.

Galápagos

Poucos destinos no planeta estão tão marcantemente ligados a um homem e a um livro. O arquipélago de Galápagos, a mil quilômetros da costa equatoriana, estará para sempre ligado ao naturalista britânico Charles Darwin e seu seminal trabalho A Origem das Espécies. Darwin aqui passou em 1835, a bordo do navio HMS Beagle, e suas observações sobre a fauna local o levariam a criar sua provocativa e controversa teoria da evolução. 
O cientista inglês teve que viver com seus fantasmas até o fim da vida, muitos ataques vindos da ortodoxia da Igreja, mas hoje Galápagos vive outro dilema. Seu imenso potencial turístico e ainda mais valioso ecossistema sofrem ameaças causadas pelo homem. A população insular cresceu 300% em apenas duas décadas, assim como o número de visitantes quadruplicou, o que vem promovendo grandes esforços para sua preservação sustentável.
O grupo de 13 ilhas principais e dezenas de outras ilhotas no Oceano Pacífico preserva o habitat de espécies como iguanas, leões-marinhos e tartarugas-gigantes. Aves como albatrozes e os fundamentais tentilhões-de-Darwin também estão lá, sofrendo com a exploração turística que o governo tenta frear com altas taxas e limitação de entradas. Para os felizardos que aqui aportarem, além da observação dos animais as ilhas oferecem grutas, vulcões e belas praias e opções de mergulho como atrativos.
A principal porta de entrada para as ilhas é pela ilha de Santa Cruz, servida pelo aeroporto de Baltra. O local com as melhores acomodações turísticas é Puerto Ayora, de onde saem a maioria dos passeios.


Havana-Cuba

Se costumamos viajar a cidades históricas para visualizar como eram as coisas no passado e aprender um pouco de história, em Havana tem-se a sensação de que voltamos, literalmente, no tempo. A primeira impressão de quem pisa na capital de Cuba é a de estar em um lugar que foi "congelado" e se mantém igual ao que era nos anos 50. Prédios, carros e máquinas antigas por todos os lados fazem da cidade um museu de antiguidades a céu aberto.
Não tente associar tudo que já aprendeu sobre o comunismo com aquilo que se vê em Havana, pois dessa forma será difícil tirar alguma conclusão. O regime cubano não está nem um pouco próximo da ideia utópica de todos vivendo de maneira igual, com as mesmas condições e salários. Quem trabalha com turismo, por exemplo, pode ganhar muito mais que o dobro do piso salarial oficial. Muitos cubanos vivem apertados em cortiços mal conservados, mas, mesmo com toda a pobreza, o visitante não verá ninguém passando fome ou vestindo trapos, e isso pode ser observado durante um rápido passeio (durante o dia porque à noite pode ser perigoso!) em Centro Havana.
Quando a revolução tomou conta do país em 1959, os que eram mais ricos na época permaneceram com suas moradias e muitos deles as transformaram em hospedarias, conhecidas em Cuba como "casas particulares" --a opção de hospedagem com melhor custo-benefício para turistas que não querem luxo ou que viajam de mochila nas costas.
Sob o clima quente e fresco caribenho, que se estende pelo ano inteiro, aproveite para visitar os museus da cidade, que apesar de possuírem infraestrutura mediana e, muitas vezes, uma visão pra lá de nacionalista, são uma ótima oportunidade de desvendar alguns pontos da história da ilha. Depois, percorra a Plaza de Armas, onde, além de poder folhear e comprar livros usados, uma conversa com o vendedor pode lhe render muitas informações sobre a cultura local e a situação política atual de Cuba.
Para entender melhor como funciona o sistema comunista da ilha, também vale perguntar aos próprios cubanos: eles vão adorar explicar. Geralmente os mais velhos, que presenciaram a Revolução, são os que mais defendem o comunismo.
É corriqueiro surgir alguém simpático para puxar assunto no meio da rua, como quem não quer nada. O principal objetivo da abordagem (se não ficar claro logo no início você certamente irá descobrir no final) é pedir dinheiro, comida, objetos, ou qualquer coisa que o turista estiver disposto a dar. Um olhar atento irá notar que essas pessoas ficam à espreita, esperando encontrar o turista ideal para pedir alguns CUC, a moeda dos estrangeiros. Não é à toa: cada CUC vale para eles um vigésimo do salário mensal.
Não se deixe enganar pelos cubanos que inventam os valores dos serviços de acordo com o que acham que você é capaz de pagar. Tente negociar tudo. Eles adoram os brasileiros - dizem que somos irmãos, por causa da personalidade calorosa - e sabem que nossa moeda vale menos, o que pode proporcionar um "descontinho". E atenção noveleiros: os cubanos conhecem tudo sobre as novelas brasileiras que passam na televisão.
Mulheres que viajam sozinhas ou em grupos femininos devem estar preparadas para receberem cantadas e olhares masculinos. Os cubanos não perdem a oportunidade de abordar turistas desavisadas (e até mesmo as avisadas!).
Se tiver poucos dias na cidade, inclua no roteiro a Plaza de la Revolución, onde é impossível não sentir a forte energia da revolução comunista na ilha. A praça abriga uma torre de 129 metros em seu centro e de onde se tem a melhor visão do prédio do Ministerio del Interior, com um gigante desenho do líder argentino Che Guevara e a frase "Hasta la Victoria Siempre".


Reserve um dia inteiro para se perder nas ruas de Havana Velha, tomar um sorvete sentado no banco da praça e caminhar pelo Malecón durante o pôr-do-sol. Afinal, a principal atração de Havana é a própria cidade. Permita-se esquecer do tempo, converse com os cubanos, aprenda, discuta política comunista, deixe de lado os preconceitos e simplesmente viva tudo isso. Por mais que não tenha tempo suficiente para entendê-la, senti-la por um dia resultará numa memória de experiências únicas.